O processo de aprendizagem envolve muitas variáveis. Além do professor, do material didático, da sala de aula e dos alunos, um item pode influenciar fortemente o aprendizado dos alunos, a qualidade acústica do ambiente.
A voz do professor precisa chegar a todos os alunos de forma clara e inteligível, sem a necessidade de gritar, ou de usar microfone. Isso só acontece com eficiência, quando não há excesso de reverberação, conhecido como eco ou quando há reverberação muito baixa, deixando o som abafado.
Nos dois casos, a inteligibilidade da fala é muito prejudicada, acarretado a dificuldade de entendimento e baixa aprendizagem dos alunos. A solução para os dois problemas só pode ser encontrada com o diagnóstico de uma profissional de acústica e um projeto específico.
Muitas vezes, pequenas mudanças solucionam o caso, como por exemplo, a aplicação de materiais mais absorventes nas paredes, teto, ou até embaixo das mesas. Esses materiais irão diminuir a reverberação das ondas sonoras, deixando os sons mais inteligíveis.
Os ruídos, aqueles sons que incomodam, também podem prejudicar o aprendizado, pois dificultam a concentração dos alunos. O barulho das salas ao lado, dos carros que passam pela rua e até da construção civil conseguem entrar nas classes e a solução para esse problema é o isolamento acústico.
Nas instituições de ensino com tratamento ou isolamento acústico, os benefícios não são somente para os alunos, os professores também são beneficiados, pois em ambientes com acústica favorável não é preciso forçar a voz.
Se o tratamento acústico fosse amplamente utilizado nas salas de aula, muitos profissionais teriam sido poupados de problemas como calos nas cordas vocais, doença bastante comum nessa profissão e que tira muitos professores da sala de aula.
Fonte: TriSoft
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